Na avenida Infante D. Henrique, junto à estação do Oriente, no Parque das Nações, em Lisboa, já funciona desde setembro o novo hotel Moov Lisboa Oriente, a mais recente aposta da Endutex Hotéis na capital, resultado de um investimento de 12 milhões de euros.
Trata-se de “um projeto muito importante para a marca, uma vez que é o primeiro na capital. É uma unidade muito especial, a sua estrutura e própria decoração vem traçar um novo capítulo para os hotéis Moov, com um lounge maior, um espaço próprio para trabalho e pequenas reuniões informais”, conta André Ferreira, administrador da Endutex Hotéis, em entrevista ao Público Imobiliário.
Esta nova unidade segue um projeto de arquitetura da arquiteta Rosário Rodrigues, da FAA, cujas principais linhas orientadoras foram a manutenção da filosofia Moov. Reflete “a mais recente necessidade de amplificar a oferta da zona em que está inserida”, assim como as necessidades do próprio mercado de Lisboa. Com 180 quartos (duplos, twin e de mobilidade condicionada), trata-se de um hotel moderno, com design contemporâneo, áreas amplas e zonas verdes, repleto de luz natural, “transmitindo sempre a sensação de tranquilidade e de conforto, desde as áreas comuns aos quartos, aliando a qualidade a um preço acessível e competitivo”.
As principais comodidades do Moov Lisboa Oriente são o pequeno-almoço buffet, receção 24 horas por dia, estacionamento privativo ou carregamento de veículos elétricos. Destaca-se também o grande lounge e a zona de mesas para trabalho, além de um jardim.
O Moov Lisboa Oriente destina-se “a quem procura conforto e design moderno, sempre com qualidade, a um preço acessível”, mas tem como principal foco “um público-alvo mais vasto que outras unidades da marca”, segundo André Ferreira, nomeadamente “o público mais corporate”, que viaja em negócios, para reuniões e eventos, mas também o público de lazer em certas alturas do ano, ou quem procura o turismo de cidade ou viagens de grupos.
A sustentabilidade foi pensada desde o início, e é conseguida através do uso de materiais isolantes, térmicos e acústicos, no interior e exterior do hotel e entre quartos, ou com a escolha das janelas e caixilharias. Todas as lâmpadas são LED e estão instalados sensores de movimento em áreas comuns, para que as luzes nunca estejam permanentemente ligadas sem necessidade.
André Ferreira faz um balanço positivo da atividade do hotel até agora, referindo que “a aceitação do mercado está a ser boa”, apesar de reconhecer que “ainda há um longo caminho para percorrer, uma vez que é o primeiro Moov na cidade, e é um mercado novo, sobre o qual estamos ainda a aprender também”. Seja como for, “as perspetivas são boas, de muito crescimento ao longo deste ano, estamos a colocar todos os nossos esforços para que tal aconteça”.
Endutex destaca “sólida relação de confiança e colaboração” com o Millennium bcp
André Ferreira recorda que o projeto foi levado a cabo em período de “inflação galopante, que tornou mais desafiante manter o custo de construção controlado, tivemos de recorrer a algumas otimizações alternativas para cumprir este objetivo”. Mas os principais desafios prenderam-se mesmo com a morosidade do licenciamento camarário, o que “exigiu capacidade financeira”.
Segundo o responsável, “a sólida relação de confiança e colaboração construída ao longo de muitos anos entre o Millennium bcp e a Endutex tem, de forma consistente, desempenhado um papel positivo na concretização de muitos dos nossos projetos em diversas áreas”, e o Moov Lisboa Oriente não foi exceção. O banco “destaca-se como um parceiro estratégico de grande importância, atuando como catalisador de capacitação, que nesta operação específica, permitiu assegurar a conclusão do nosso investimento, marcando a inauguração da primeira unidade na capital”, conclui.
