O investimento imobiliário nas 9 Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) do Porto chegou aos 322,1 milhões de euros no 1º semestre deste ano, mais 34% que no semestre anterior. São números do SIR-Reabilitação Urbana, apurado pela Confidencial Imobiliário.
No período considerado, foram contabilizadas 1.140 transações fechadas, mais 33% que as 850 registadas no semestre anterior.
A aquisição de habitações representou a maior parte deste investimento, nomeadamente 53% do montante transacionado, num total de 169,9 milhões de euros. A compra de prédios completos representa 33% da atividade, num total de 107,2 milhões de euros, e os imóveis de retalho representam 12%, num total de 37,1 milhões de euros. Os restantes 7,9 milhões de euros dizem respeito à compra de imobiliário de serviços.
Só as ARU da Baixa e do Centro Histórico representaram 44% do investimento feito neste semestre, num total de 141,8 milhões de euros, mais 28% que os 111,1 milhões de euros transacionados no período anterior. Este conjunto registou 370 operações, equivalentes a 33% do total.
Campanhã é a 3ª ARU que mais investimento atraiu
A Confidencial Imobiliário destaca que o investimento imobiliário “aumentou de forma muito expressiva” nas restantes ARU da Invicta, à exceção da Lapa, que registou uma descida semestral de 11%, para os 37,9 milhões de euros, 12% do total.
Campanhã registou um comportamento semelhante, atraindo 42,7 milhões de euros, 13% do total, e mais 32% que no semestre anterior. Depois da Baixa e do Centro Histórico, foi o destino que mais investimento atraiu no Porto, sendo que o crescente interesse dos investidores nesta zona oriental do Porto é também visível na dinâmica registada na ARU da Corujeira, que mais do que duplicou o investimento do semestre anterior, para 10,4 milhões de euros. Aproxima-se agora da atividade das ARU de Lordelo do Ouro Ouro (quota de 4%) e Massarelos (quita de 5%), onde o investimento ascendeu a, respetivamente, 14,0 milhões e 16,8 milhões de euros. Em Lordelo do Ouro este volume representa um aumento semestral de 62% e em Massarelos de 42%.
Destaque também para o Bonfim, que atraiu 26,7 milhões de euros, duplicando o volume do semestre anterior, com 8% do total do semestre. Foz Velha atraiu 31,8 milhões de euros, 10% do total, e 82% acima do montante do segundo semestre de 2021.
