O Algarve, um mercado que tradicionalmente está dependente do turismo, tem vindo a transformar-se por forma a se adaptar a esta nova realidade causada pelo contexto de pandemia.
Sendo verdade que o mercado desta geografia, como um todo, sofreu com todos os constrangimentos impostos à entrada no país, há tendências, como o trabalho em casa e a fuga do centro das cidades tem vindo a contribuir para uma nova forma de estar no imobiliário, nomeadamente para quem tem segundas casas no Algarve e por aqui fez os seus confinamentos e quarentenas. Gilberto Martins, da CBRE, diz mesmo que em algumas zonas do Algarve notou-se um acréscimo da atividade local face a anos anteriores. “Isto leva a que haja alguma esperança por parte dos promotores”. Ou seja, a procura continua a existir – com mais intensidade por parte do mercado português - sendo que o maior desafio é em mostrar as casas e lidar com as restrições de viagens.
Olhos no pós-pandemia
Uma curiosidade deste mercado do Algarve, nomeadamente por parte de investidores quer nacionais quer internacionais, é o foco já num futuro, sem pandemia. “Existe a expectativa que vamos atravessar um momento difícil, mas que o Algarve tem condições para sair reforçado em algumas das tendências que venham a ocorrer, nomeadamente no que diz respeito à deslocalização do trabalho e à tal procura por espaços fora das grandes cidades”.
Face a esta realidade, o Millennium bcp tem para venda o designado Marina Park II, um terreno para construção, com uma localização privilegiada em Lagos, na freguesia de São Gonçalo e para o qual foi recentemente aprovado um PIP, Pedido de Informação Prévia.
Marina Park II com PIP aprovado
O Marina Park II é a designação de um conjunto de dois terrenos, com uma área total de 120.718 m2 (47.989 e 72.729), para o qual existe um Pedido de Informação Prévia (PIP) de operação de loteamento aprovado pela Câmara Municipal de Lagos o qual contempla uma área de intervenção de 72.729 m2 com uma área de construção aprovada de 51.120 m². Para além da área de intervenção considerada no PIP, acresce uma área remanescente a sul, com 12.536 m², a qual confere uma área de construção potencial de 5.238 m², de acordo com os instrumentos urbanísticos aplicáveis.
A área remanescente a norte, com 35.453 m² é proposta no PIP como uma área de cedência (parcela de compensação) a integrar o domínio privado municipal.
É propriedade do Fundipar – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado, o qual é gerido pela Interfundos – Sociedade Gestora de Organismos de Investimento Coletivo, S.A.
Os terrenos estão localizados na proximidade da já construída urbanização Marina Park I e representam uma excelente oportunidade de investimento para o desenvolvimento de um novo espaço urbano. Esta zona, quer pela procura do mercado, quer pela sua localização e envolventes, apresenta especial vocação para a realização de um projeto habitacional dirigido à classe média e também a jovens da zona de Lagos.
A área de intervenção localiza-se a uma distância de cerca de 1,5 km do centro de Lagos e da Meia Praia, bem como a uma distância de cerca de 1 km da Marina de Lagos. Está também muito próxima da EN125, a sul localiza-se o Marina Park I e o aglomerado urbano a nascente.
Ativo para promotores
Ramiro Gomes, responsável de vendas Grandes Imóveis Sul, da Direção de Crédito Especializado e Imobiliário, do Millennium bcp, acredita, no entanto, que o fecho das fronteiras venha a ter impacto significativo no processo de venda. “Por um lado, trata-se de um terreno vazio com localização consultável digitalmente, por outro, trata-se de um investimento a médio prazo, cuja primeira ação concreta por parte do comprador (projetos de infraestruturas por exemplo) terá ocorrência quando, já prevista, uma maior facilidade na circulação”.
O perfil do comprador que o Millennium bcp julga ser adequado para este ativo é um promotor imobiliário, nacional ou estrangeiro, com alguma capacidade de investimento e experiência e interessado num processo de baixo risco.
Para o especialista, são vários os argumentos a elencar e que concorrem, em conjunto, para o bom destaque deste ativo. “Elegemos a sua localização na cidade de Lagos, reconhecidamente, uma das cidades do Algarve que mais desperta o interesse do mercado nacional e internacional, bem como a proximidade da Marina e a inserção do terreno num espaço com vista sobre a cidade e com estabilização do processo urbanístico”.
Ramiro Gomes reforça que o mercado do Algarve tem demonstrado grande resiliência, com forte e estável procura ao longo dos anos e estabilidade/crescimento dos preços.
Gilberto Martins, da CBRE, destaca o facto de Lagos atrair sobretudo investidores de mercados nórdicos, como o holandês ou alemão, para além obviamente do mercado português. Relativamente a este ativo, o especialista destaca a sua dimensão e o facto de estar muito próximo do centro de Faro. “É um terreno que permite ser desenvolvido para multissegmentos”, o que o torna particularmente apelativo já que há uma carência habitacional no Algarve, nomeadamente para residentes. “Ou seja, pode ter o seu carácter turístico, já que estamos a um quilómetro do centro, da Marina de Lagos, mas também responder à procura residencial, para além de ser altamente atrativo para o mercado de investimento”.
O Banco irá analisar propostas de compra para este ativo, recebidas até às 17h do dia 26 de fevereiro de 2021.
Para informações adicionais, contatar:
CBRE – Gilberto Martins, +351 965802562
