No mês de dezembro, o valor mediano de avaliação bancária na habitação atingiu os 1.458 euros/m², mais 9 euros que no mês anterior, e mais 13,5% que em dezembro de 2021, um ligeiro abrandamento face aos 13,9% registados em novembro. Já no total do ano, o valor mediano de avaliação bancária fixou-se nos 1.400 euros/m², mais 13,7% que em 2021.
Os últimos números do INE mostram que a maior subida mensal se registou no Algarve, onde o valor subiu 1,8%, e a menor no Alentejo, com 0,4%. Na comparação homóloga, o valor mediano das avaliações subiu de forma mais intensa também no Algarve, 18,1%. O Norte registou a menor subida do país, de 11,6%.
Em dezembro, o valor mediano de avaliação bancária dos apartamentos foi de 1.633 euros/m², uma subida homóloga de 15,1%. Os valores mais altos registaram-se no Algarve, com 2.026 euros/m², e na Área Metropolitana de Lisboa, com 1.939 euros/m². O Alentejo continua a registar o valor mais baixo, de 1.057 euros/m². Mas foi a Madeira que registou a maior subida, de 18,5%, e o Norte a menor, de 13,2%.
Face ao mês anterior, o valor mediano de avaliação dos apartamentos subiu 1,4%, com a Madeira a destacar-se novamente com a maior subida, de 3,3%, e os Açores com a menor, de 0,9%.
Já as moradias, fixaram o valor de avaliação nos 1.148 euros/m² no total do país, mais 11,5% que no ano anterior, com os valores mais altos a registarem-se no Algarve (2.115 euros/m²) e na Área Metropolitana de Lisboa (1.997 euros/m²). O Alentejo e o Centro têm as moradias mais baratas, com valores de avaliação de 951 e 960 euros/m², respetivamente. Mas foi a Madeira que se destacou com a subida mais alta, de 21,7% face a dezembro de 2021. O Norte teve a subida menos expressiva, de 10,2%.
Face ao mês anterior, o valor de avaliação das moradias manteve-se idêntico, com os Açores a destacarem-se com uma subida de 2,9%. Só o Norte registou uma descida do valor face a novembro, de -0,1%.
O número de avaliações bancárias consideradas desdeu em dezembro, pelo sétimo mês consecutivo, num total de 24.200, menos 20,2% face a igual período do ano anterior, e menos 27% que em maio, o último mês em que se registou o máximo da série, segundo o INE. T2 e T3 representaram 76,7% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise. Moradias V2, V3 e V4 representaram 97% das avaliações de moradias.
